
Jonathan Nogueira dos Santos Reis, de 29 anos, acusado de envolvimento em agiotagem na Operação Castelo de Areia II, deflagrada na última terça-feira, 3, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), continua foragido.
Contra ele, há um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz da 3ª Vara Criminal do Fórum de Franca, a pedido dos promotores de Justiça responsáveis pela investigação.
Segundo o Gaeco, entre 2020 e 2024, Jonathan movimentou mais de R$ 6 milhões em contas bancárias. Para os promotores, ficou evidenciado que ele integrava a organização criminosa, tanto pela quantidade e padrão das transferências bancárias quanto pela forma como os valores eram recebidos, além de outras provas colhidas ao longo da apuração.
Jonathan já havia sido identificado em transações bancárias com condenados da primeira fase da operação — Evanderson, Rogério e Ronny Hernandes —, o que inicialmente levantou suspeitas e, posteriormente, confirmou sua atuação no esquema de agiotagem, com cobrança de juros altíssimos.
De acordo com o Gaeco, ele também teria aberto uma empresa fictícia em nome da mãe para lavar o dinheiro ilícito do grupo criminoso. A mãe de Jonathan mantém um relacionamento com Everaldo Bastos Guimarães, um dos presos na segunda fase da operação. Everaldo também utilizava a conta da empresa para movimentar valores oriundos do esquema, segundo as investigações.
Apesar da operação, Jonathan não foi localizado pelas autoridades e permanece foragido. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado.