MEIO AMBIENTE

Polícia Ambiental apreende tilápias e liberta aves silvestres

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
divulgação/Polícia Ambiental
Operações ocorreram nesta Semana do Meio Ambiente
Operações ocorreram nesta Semana do Meio Ambiente

Durante a Semana do Meio Ambiente, a Polícia Militar Ambiental realizou operações em Miguelópolis e Rifaina, resultando na apreensão de aves silvestres mantidas ilegalmente em cativeiro, e no flagrante de pesca predatória no Rio Grande. As ações integram um esforço coordenado para coibir crimes ambientais e promover a preservação da fauna e dos recursos naturais.

Em duas ocorrências distintas na área urbana de Miguelópolis, os policiais localizaram 17 aves nativas que eram mantidas em cativeiro sem autorização. Na primeira, foram apreendidas quatro aves – uma graúna, um canário-da-terra e dois coleiros-papa-capim – mantidas em gaiolas na residência de um homem que alegou estar apenas “guardando” os animais para um conhecido. Na segunda ocorrência, mais grave, os agentes encontraram 13 aves de diversas espécies, como canários-da-terra, sabiás-laranjeira, sabiá-poca, coleirinho, baiano e curió, distribuídas em dez gaiolas, além de dois alçapões usados para captura.

Embora as espécies não estejam ameaçadas de extinção, a criação sem licença configura infração ambiental. Em ambos os casos, os responsáveis foram autuados com multas que somaram R$ 11.500. Um dos responsáveis também foi multado por maus-tratos, após um sabiá-laranjeira ser encontrado ferido em uma gaiola improvisada. As aves foram avaliadas por profissional habilitado e, por estarem em boas condições de saúde, foram devolvidas à natureza. As gaiolas e armadilhas foram destruídas.

Além das sanções istrativas, os infratores poderão responder criminalmente por manter fauna silvestre em cativeiro sem autorização e por maus-tratos.

92 quilos de tilápia apreendidos

Em Rifaina, outra equipe da Polícia Ambiental flagrou dois pescadores transportando 92 quilos de tilápia, capturados acima do limite permitido, além de equipamentos utilizados na pesca subaquática, como roupas de neoprene, máscara com snorkel e um arbalete. Embora a pesca tenha ocorrido em área autorizada no reservatório do Rio Grande, os envolvidos excederam os limites estabelecidos pela legislação.

Os policiais aplicaram uma multa de R$ 3.840 por transporte de pescado em quantidade superior à permitida. O material de pesca foi apreendido, e o pescado foi doado ao Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do município de Rifaina.

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