Rumo ao tetra? Calma, torcedor. A torcida é grande – assim como o adversário da final. O Minas, surpreendendo as expectativas, terminou a fase de classificação na primeira colocação e “varreu” os adversários nos playoffs. Com seu “jeitinho mineiro”, comeu quieto e agora busca abocanhar o primeiro título de sua história na competição nacional.

Confrontos

O Minas venceu 29 dos 34 jogos da fase de classificação, enquanto o Franca conquistou 25 vitórias. O retrospecto entre as equipes está equilibrado nos confrontos diretos: uma vitória para cada lado. Na primeira rodada, em 15 de outubro, o time paulista venceu por 82 a 76 no ginásio “Pedrocão”. Já em 29 de dezembro, em Belo Horizonte (MG), a equipe mineira triunfou por 92 a 73.

As duas equipes se enfrentaram nas semifinais das últimas duas temporadas (2022/2023 e 2023/2024). Em ambas as edições, o Franca Basquete levou a melhor — sempre em séries equilibradas, decididas apenas no quinto e decisivo jogo. A última vitória do Minas sobre o Franca nos playoffs do NBB aconteceu em 2020/2021, quando venceu por 2 a 1 nas quartas de final.

“Estamos batendo na trave há algumas temporadas, sempre participando das semifinais. Nos dois últimos anos, até com cruzamentos diretos com o Sesi Franca, em séries definidas no quinto jogo. Esse é o o que queríamos muito dar. Estamos conscientes da dificuldade que é disputar uma final, temos de vivenciar um momento como esse, é algo especial, e tem de ser encarado como tal”, afirmou o técnico de Minas, Léo Costa, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 6. 

Caminho até a final

Supremacia azul e branca nos playoffs. O Minas eliminou o Mogi (oitavas de final), o Vasco (quartas de final) e o Bauru (semifinais), todos por 3 a 0. O Franca, por sua vez, bateu o Pato por 3 a 0 nas oitavas. O atual campeão superou o Pinheiros (quartas de final) e o Flamengo (semifinais) por 3 a 2.

Foi uma temporada dura para o elenco francano. O técnico Helinho Garcia destacou que o apoio da equipe multidisciplinar fez toda a diferença nos momentos mais difíceis. “Dentro do momento importante, que são os playoffs, procuramos trabalhar as três principais frentes com os jogadores: a parte técnica, tática e mental. E a parte mental inclui esse momento de descanso, esse momento de recuperação, o momento de treinamento e, ao mesmo tempo, o momento de jogo. E nós procuramos fazer isso muito alinhados com a nossa comissão multidisciplinar”. 

Destaques