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Marquinhos vive sonho na Francana e mira futuro como técnico

Por N. Fradique | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Divulgação
Marquinhos, líder da equipe, diz que é um orgulho jogar na Francana
Marquinhos, líder da equipe, diz que é um orgulho jogar na Francana

O futuro já começou para Marcos Vinícius Bento, mesmo antes do fim de sua carreira como jogador. Volante e capitão da Associação Atlética Francana, Marquinhos — como é conhecido — é graduado em Educação Física e já possui a licença de treinador. Mesmo tendo deixado Franca aos 12 anos para iniciar sua trajetória no Cruzeiro, em Belo Horizonte, e ter ado por diversos clubes ao longo de seus 17 anos como profissional, ele sempre se preparou para o pós-carreira dentro do futebol.

Ainda garoto, Marquinhos foi levado ao Cruzeiro pelo saudoso Sr. Durval – pai dos ex-jogadores Bernardo e Marcos Aurélio. Ele lembra que o início foi difícil por conta da adaptação e da saudade de casa. Permaneceu no clube por nove anos, assinando seu primeiro contrato aos 16. Aos 17, ou a treinar com a equipe principal e estreou como profissional aos 18 anos.

“O início foi complicado: adaptação, saudade, dúvidas, dificuldades, mas tudo foi melhorando ao longo do tempo. Contei com um alicerce muito bom dos meus pais, que me ajudaram muito no início. ei por todas as categorias de base e fiz minha estreia como profissional lá”, disse.

Após deixar o clube mineiro, Marquinhos defendeu outras 12 equipes, incluindo Palmeiras, Grêmio Barueri, Sertãozinho, Football Club Zimbru Chi?in?u (Moldávia), Uberlândia e Ipatinga/MG. Agora, aos 33 anos, está em sua segunda temporada na Veterana. “Não sou um atleta que jogou em muitos clubes, porém nos clubes que joguei fiquei por muito tempo, mais de uma temporada. Ganhei títulos importantes no Ipatinga/MG, no CRAC de Catalão/GO, no Palmas/TO.”

O camisa 5 da Francana diz que realizar o sonho de jogar no clube em que seu pai, o ex-zagueiro Marcos Chalita, também atuou, tem um valor especial, já que ele sempre acompanhou as partidas da equipe esmeraldina, mesmo quando estava fora. “Tenho muito orgulho de jogar num clube em que meu pai também atuou. Tenho certeza de que é motivo de orgulho para ele também. Eu sou um torcedor da Francana. Desde pequeno sempre fui ao estádio, mesmo quando estava fora de Franca.”

Um dos destaques da equipe na Série A3 deste ano, ele vê como honra a oportunidade de ser o capitão da Francana e contribuir com sua experiência. “A nossa querida Francana é muito tradicional. Vai voltar a viver momentos de glória e espero continuar contribuindo nesse processo. Ser capitão do time da minha cidade, que meu pai jogou, que sou torcedor, isso é de muita responsabilidade, um orgulho. Pretendo ajudar dentro e fora do campo, com minha experiência.” 

Marquinhos afirma a importância de os atletas se prepararem para desenvolver outras atividades após encerrar a carreira. Diz que pretende jogar por mais alguns anos, mas já se prepara para ser treinador e, o próximo o é se habilitar com a licença A da CBF. 

Futuro após deixar o gramado

Marquinhos também destaca a importância de o atleta se preparar para a vida após a aposentadoria dos gramados. Embora ainda tenha planos de continuar jogando por mais alguns anos, já se estrutura para uma transição como treinador. “Sou formado em educação física, fiz a licença B da CBF e ainda esse ano pretendo tirar a licença A. Vou procurar usar tudo que aprendi nos cursos na parte teórica, mas obviamente usarei toda a parte prática de convivência, de vestiário, de conhecer e entender os atletas”, afirma.

Líder da equipe que se prepara para a disputa da Copa Paulista — cuja estreia será no próximo dia 14, contra o Comercial, em Ribeirão Preto —, o capitão acredita no potencial da Francana. “Fizemos uma excelente pré-temporada. Agora estamos na fase final de preparação, de ajustes. Penso que melhoramos a equipe em questões técnicas, comportamentais. Não somos favoritos, tem equipes de maiores investimentos, mas isso não garante nada.”

Marquinhos encerra reforçando seu desejo de ajudar a Francana a alcançar voos maiores e conquistar espaço em competições nacionais. “Tenho planos de ficar e conseguir o título da Copa Paulista e, ano que vem, o o à série A2. Tenho meu negócio aqui em Franca, minha esposa também não quer ir embora, apoia sempre minhas escolhas”, disse o atleta.

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